terça-feira, 21 de junho de 2011

As bolsas no novo cenário da economia



Mais inflação e menos crescimento em todo o mundo: essa dura realidade, que havíamos repetidamente antecipado nesta coluna, está agora registrada nos indicadores nacionais de produção e preços. E, também como alertamos, os choques de custos transmitidos ao longo da cadeia produtiva vieram de fortes elevações dos preços de energia, alimentos e matérias-primas e depois foram repassados aos preços finais de serviços e bens de consumo.


Advertimos seguidamente para esse fenômeno do “cost-push”, pressões de custos que comprimem as margens de lucro, empurram para cima os preços e derrubam as vendas. As bolsas levaram bom tempo para reagir a esse cenário. Os mercados acionários haviam não apenas interpretado a alta das taxas de inflação como transitória, mas também considerado temporária a desaceleração do crescimento. Após várias arremetidas na tentativa de atingir patamares mais elevados, houve finalmente a capitulação dos preços das ações quando se espalham os registros de compressão das margens e queda do ritmo de vendas.
As economias emergentes já ensaiavam políticas de contenção, e suas bolsas apresentavam pior desempenho do que a própria bolsa americana, epicentro da última e mais formidável crise da história econômica contemporânea. Os preços das ações finalmente cederam, com o rebaixamento das expectativas de crescimento da economia americana, a compressão dos lucros e o fim iminente da política de injeção de dinheiro na economia.
Há o receio de que a economia dos Estados Unidos desabe num segundo mergulho recessivo, arrastando consigo as bolsas. As taxas de juros de longo prazo também afundaram por semanas a fio, confirmando tal receio. Quando a taxa de juros de cinco anos cai para 1,5% ao ano, e a de dez anos vem a quase 2,5% ao ano, apesar do gigantesco deficit público, os sinais emitidos são que os americanos podem atolar na mesma armadilha em que caíram os japoneses e até hoje não escaparam. É verdade que essas taxas de juros foram artificialmente reduzidas pela ação de afrouxamento monetário do banco central americano, o Fed. Mas a interrupção anunciada dessa política já deveria ter provocado nos mercados uma antecipação de seus efeitos, atenuando a distorção. No entanto, o colapso das expectativas de crescimento econômico parece ter soterrado até o momento qualquer reação de alta esboçada pelos juros.
O movimento de alta parece ter acabado, mas o ritmo de investimento pode se manter – por enquanto
As bolsas brasileiras já mostravam desempenho sofrível nos últimos meses. Apesar do descaso de alguns analistas quanto à eficácia das medidas “macroprudenciais” do governo, o fato é que se verifica uma inequívoca desaceleração da oferta de crédito. Embora seja lento o ritmo de elevação das taxas de juros pelo Banco Central, a redução do ritmo de expansão do crédito é uma dentada na ampliação da demanda para conter a inflação ascendente.
Essa mordida na demanda é importante para bloquear o repasse integral das pressões de custos e também moderar os dissídios salariais em temporada de reajuste. As regras de indexação para preços administrados e para o salário mínimo são problemas já contratados à frente, tornando cada vez menos realista a expectativa do Banco Central de atingir o centro da meta inflacionária de 4,5% em 2012.
Mesmo antes da capitulação dos preços das ações nas bolsas americanas, especulações sobre a saúde da presidente Dilma Rousseff e a crise política que derrubou Antonio Palocci já causavam estragos por aqui. A tendência de alta das ações desde o fundo do poço em 2008-2009 parece interrompida. A nova configuração mais provável é a que os especialistas denominam “trading range”, ou seja, uma ampla faixa de flutuação em vez do embalo altista que exibiram as bolsas até 2010. A boa notícia para a economia real é que o ritmo de investimento pode prosseguir enquanto os preços das ações listadas em bolsa, ou seja, o valor dos negócios já estabelecidos, permanecerem bem acima dos custos de montagem de novos empreendimentos.
Autor(es): Paulo Guedes
Época - 13/06/2011

Banco de Talentos de fundos de pensão viabiliza contratações

O Banco de Talentos (BT) é uma ferramenta de gestão de recursos humanos - lançada em 2007 pelo SINDAPP, tendo como objetivo facilitar a aproximação entre profissionais que se oferecem para trabalhar nos fundos de pensão e seus potenciais empregadores e ... saiba mais »
17/06/2011

Petros vai administrar plano para esportistas

Petros vai administrar plano para esportistas
Cerimônia realizada no Museu do Futebol, em São Paulo, dia 14 de junho, marcou o lançamento do 46º plano de previdência complementar administrado pela Petros. O EsportePrev foi elaborado para atender as especificidades dos esportistas brasileiros, que em ... saiba mais »
17/06/2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

PARA ENTENDER O MUNDO FINANCEIRO

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O mundo financeiro surge como a arena em que os projetos de muitos disputam a confiança e o ... Portanto, todos nós participamos do mundo financeiro à medi- ...
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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Simulador Web Calculadora HP12C

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Quanto Pagamos de Impostos no Dia-a-Dia

Por incrível que pareça muita gente acha que impostos são somente o IPVA, IPTU e Imposto de Renda, por exemplo. Dia desses numa conversa com um conhecido, escutei essa: “não posso reclamar muito porque trabalho na informalidade, então não pago impostos”.
Sensacional. Deve ser por isso que permitimos tanto desvio de verbas e gastos desnecessários.
Pagamos imposto ao comprar pão, leite, jornal, combustível, passagem de ônibus, metrô. Não demorará muito para taxarem o ar! Aliás, se fosse permitido já o teriam feito.
No excelente site Finanças Práticas, consegui uma listagem de quanto pagamos “a mais” em produtos do dia-a-dia.  Confira.

Itens para a casa
  • Aparelho de DVD (50,39%) de tributos em seu preço final;
  • Microondas (47%) de tributos em seu preço final;
  • Televisão (44,94%);
  • Geladeiras (37,88%);
  • Aparelhos de som (36,80%);
  • Torradeiras Elétricas (35,77%);
  • Ferros de passar roupa, ventiladores e liquidificadores (34,30%);
  • Copos (37,88%);
  • Lençóis (26,05%);
  • Luminárias (43,62%);
  • Panelas (35,77%);
  • Pratos (34,30%);
  • Taças (44,40%);
  • Talheres (34,30%);
  • Talhas de banho, de mesa e travesseiros (26,05%);
  • Almofadas (33,84%);
  • Colchão (28,36%).
Supermercado
  • Algumas bebidas alcoólicas como vinho (83,07%);
  • Frango (18%);
  • Carne bovina (18,67%);
  • Milho verde (37,37%);
  • Óleo e Margarina (37,18%);
  • Açúcar (40,50%);
  • Bolachas (38,50%);
  • Café (36,52%);
  • Sal (29,58%);
  • Leite Longa Vida (33,63%);
  • Achocolatado em pó (37,84%);
  • Álcool (43,28%);
  • Amaciante (43,16%);
  • Sabão em pó (42,27%);
  • Detergente, sabão em barra e saponáceo (40,50%);
  • Água sanitária (37,84%).
Produtos diversos
  • Livros (15,52%);
  • Roupas (34,67%);
  • Flores (17,71%);
  • Sapatos (36,17%);
  • Carros populares (37,55%);
  • Telefones celulares (39,80%);
  • Bolsas de Couro (41,52%);
  • Joias (50,44%).
É isso. É sempre importante saber o tamanho da mordida que tomamos e assim cobrar o retorno dessa fome gigante do governo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Taxas Bancárias, pague menos ou quase nada

Quais são os serviços essenciais, ou seja, aqueles que não podem ser cobrados?
Não pode haver cobrança sobre os seguintes serviços essenciais prestados a pessoas físicas:
  • relativamente à conta corrente de depósito à vista:
    • fornecimento de cartão com função débito;
    • fornecimento de segunda via do cartão de débito, exceto nos casos decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;
    • realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;
    • realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet;
    • fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias por meio de guichê de caixa e/ou terminal de autoatendimento;
    • realização de consultas mediante utilização da internet;
    • fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas;
    • compensação de cheques;
    • fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o cliente reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, conforme a regulamentação em vigor e condições pactuadas; e
    • prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

  • relativamente à conta de depósito de poupança:
    • fornecimento de cartão com função movimentação;
    • fornecimento de segunda via do cartão, exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;
    • realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de autoatendimento;
    • realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma titularidade;
    • fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;
    • realização de consultas mediante utilização da internet;
    • fornecimento, até 28 de fevereiro de cada ano, do extrato consolidado, discriminando, mês a mês, os valores cobrados no ano anterior relativos a tarifas; e
    • prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
    A regulamentação estabelece também que a realização de saques em terminais de autoatendimento em intervalo de até trinta minutos é considerada como um único evento.
    Além dos serviços essenciais, também não pode ser cobrada tarifa por liquidação antecipada em operações de crédito e de arrendamento mercantil financeiro pactuadas com pessoas físicas e com microempresas e empresas de pequeno porte de que trata a Lei Complementar 123, de 2006, para contratos assinados a partir de 10.12.2007.

  • sábado, 28 de maio de 2011

    Aprenda como funciona o mercado de Ações

    O Folhainvest, parceria da BM&FBOVESPA e da Folha de S.Paulo, é um simulado que oferece aos participantes a oportunidade de conhecer o mercado de ações na prática.
    Acesse http://folhainvest.folha.com.br/ e veja como se cadastrar gratuitamente.

    Utilize o Ms Money 97 para fazer seu planejamento financeiro e poupar mais

    Procure no Google pelo download e como instalar inclusive no windows 7


    Arquivo completo no site do INMETRO com os Carros mais Econômicos

    http://www.inmetro.gov.br/consumidor/pbe/veiculos_leves_2011.pdf

    Tabela dos carros mais economicos modelo 2011

    Faça mais com seu salário

    Com educação financeira e disciplina dá para ter o que você sonha
    sem se afundar em dívidas


















    Fonte: Revista Você S/A

    Para quem se Destina este blog

    Esse blog é destinado a quem quiser entender melhor o mundo financeiro e se planejar para poupar e conseguir alcançar seus sonhos